Como o próprio nome diz, a fratura por estresse do colo do fêmur acontece quando há excesso de movimento, como corridas, e o colo do fêmur acaba submetido a condições de forças extremas. Essa fratura, geralmente, não traz deslocamento do colo do fêmur, mas caso haja complicações, como o não tratamento dessa condição, ela pode se transformar em uma fratura deslocada completamente.

A maioria dos sintomas de fratura por estresse do colo do fêmur são: dor na virilha com ou sem movimento e excesso de dor em atividades físicas.

A fratura por estresse do colo do fêmur tem 3 classificações: compressão, tensão e deslocadas. Conheça mais sobre elas abaixo:

Fratura de compressão: é a fratura por estresse do colo do fêmur que ocorre do lado interno.

Fratura de tensão: é a fratura por estresse do colo do fêmur que ocorre do lado externo.

Fratura deslocada: é quando a fissura atinge o osso por completo e ocorre perda de alinhamento ósseo de contato, sendo essa a mais grave, pois pode causar danos aos vasos sanguíneos, trazendo complicações como necrose da cabeça femoral.

Quais as causas da fratura por estresse do colo do fêmur?

As principais causas da fratura por estresse do colo do fêmur são: excesso de movimentação, aumento de distância, de treinamento e intensidade. As mulheres tem mais chance de desenvolver esse tipo de fratura. Com um exame de raio-x é possível identificar a fratura por estresse do colo do fêmur, mas outros procedimentos são mais conclusivos nesse diagnóstico como cintilografia óssea e ressonância nuclear magnética.

De acordo com o deslocamento da fratura por estresse do colo do fêmur, a cirurgia se faz necessária. Se o paciente for jovem, é possível realizar um procedimento mais conservador com parafusos especiais, já o idoso é indicado para a prótese total de quadril.